A foto reproduzida no bloco registra, em uma tarde de céu límpido, a saída de mais um passeio de turistas no Bondinho Pão de Açúcar, que, há 100 anos, propicia aos visitantes admirar a beleza do complexo turístico da cidade do Rio de Janeiro.

Bloco com selos comemorativos aos 100 anos do bondinho do pão de açúcar

Os selos focalizam o pico do Pão de Açúcar, uma das estações do passeio, e o bondinho no teleférico.

Carimbo de 1º dia de circulação do bloco comemorativo ao centenário do bondinho do pão de açúcar

Abaixo dos selos, as logomarcas do centenário do bondinho e a da Exposição Filatélica Mundial Brasiliana 2013. Foram utilizadas as técnicas de fotografia e de computação gráfica.

Informações técnicas dos selos
Edital nº 17/2012
Foto Marluce Balbino
Processo de Impressão Ofsete bloco com 2 selos
Papel Cuchê gomado
Valor facial R$2,40 cada selo
Tiragem 150.000 blocos
Área de desenho 38 mm x 38 mm
Dimensão do selo 38 mm x 38 mm
Dimensão do bloco 110 mm x 70 mm
Picotagem 11,5 x 11,5
Data de emissão 27/10/2012
Local de lançamento Rio de Janeiro/RJ
Impressão Casa da moeda do Brasil
Prazo de comercialização pela ECT até 31 de dezembro de 2015
Código de comercialização 852100868

O Bondinho do Pão de Açúcar, um dos cartões-postais mais bonitos do Brasil e, também, do mundo, comemora 100 anos, em 27 de outubro de 2012.

Primeiro teleférico instalado no Brasil e o terceiro no mundo, é um dos mais importantes ícones do turismo carioca, tornando-se uma das principais marcas registradas da cidade do Rio de Janeiro.

No século XVI, o açúcar transportado da Ilha Madeira para consumo na Europa era preservado em cones conhecidos como pães de açúcar. Esses cones eram moldados em vasos cuja forma lembrava sino de igreja.

A pedra fundamental de granito, com 396 metros de altura, que flanqueia a entrada da Baía de Guanabara era muito semelhante a esse cone. Daí a ideia do batismo pelos portugueses.

As obras de edificação das estações e instalação do teleférico começaram em 1909, e duraram pouco mais de 3 anos. Os bondinhos chegaram prontos da Alemanha.

O trecho inicial, com extensão de 528 metros, ligando a Praia Vermelha ao Morro da Urca, foi inaugurado em 27 de outubro de 1912. O segundo trecho, entre o Morro da Urca e o Pão de Açúcar, totalizando 750 metros de distância, foi inaugurado em 18 de janeiro de 1913.

No Pão de Açúcar, atualmente, funcionam dois sistemas teleféricos independentes, classificados como de grande porte, com dois bondinhos em cada linha, circulando em vai-vém (jig-back).

A capacidade de transporte do teleférico é de 1.360 passageiros por hora. O Bondinho pode transportar até 65 passageiros em cada viagem, e é o único no mundo com as faces laterais totalmente transparentes devido ao acrílico e policarbonato utilizado, de tecnologia de aviação.

O passeio tem como cenário 360º de paisagens deslumbrantes, tais como: as praias do Leme, Copacabana, Ipanema, Flamengo, Leblon; Pedra da Gávea, o imponente maciço da Tijuca e o Corcovado, com a imagem do Cristo Redentor; Baía da Guanabara, com a enseada de Botafogo; centro da Cidade; Aeroporto Santos Dumont; Ilha do Governador; Niterói; Ponte Rio- Niterói; e, ao fundo, a Serra do Mar, com o pico "Dedo de Deus".

Nessas muitas décadas vividas e passeios realizados a bordo dos bondinhos, algo permaneceu inabalável: a vontade das pessoas que acreditaram, e não mediram esforços, para tornar real o sonho do visionário engenheiro Augusto Ferreira Ramos de construir um caminho aéreo ligando a Praia Vermelha, o Morro da Urca e o Pão de Açúcar, por meio de teleférico.

Mais tarde, coube a Cristóvão Leite de Castro dar continuidade a esse sonho e modernizar o sistema do teleférico e os serviços da Companhia Caminho Aéreo Pão de Açúcar. Ousadia até para os dias atuais.

"O grande mérito do turismo, a grande realização do turismo em termos econômicos, políticos e sociais é ser o maior instrumento de paz" já dizia Cristóvão Leite de Castro, vislumbrando que aquele feito seria mais do que apenas um ponto turístico.

Para celebrar o centenário do Bondinho os Correios realizam esta emissão, em homenagem a esse complexo composto por edificações e pelo meio ambiente, que reafirma a identidade do lugar como marco histórico, marco geológico e Patrimônio Cultural Nacional.

Fonte:
Edital de emissão do selo, texto de Maria Ercilia Leite de Castro Diretora-Geral da Companhia Caminho Aéreo Pão de Açúcar.

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